Cada ponteiro do relógio marca ontem, hoje e amanhã, o tempo que não temos mais.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Exposição online - Clock
Cada ponteiro do relógio marca ontem, hoje e amanhã, o tempo que não temos mais.
Ultima individual
terça-feira, 14 de setembro de 2010
domingo, 12 de setembro de 2010
Exposição - Convite
Estou em plena finalização dos preparativos para a minha próxima exposição individual. Já publico aqui o convite para todos os que me acompanham!
O que: Exposição Universo Colorido
Quando: abertura 29/09/2010 - visitação de 30/09/2010 a 27/10/2010
Onde: arte&fato galeria - Rua São Manoel, 285, bairro Rio Branco. Porto Alegre/RS.
O que: Exposição Universo Colorido
Quando: abertura 29/09/2010 - visitação de 30/09/2010 a 27/10/2010
Onde: arte&fato galeria - Rua São Manoel, 285, bairro Rio Branco. Porto Alegre/RS.
domingo, 5 de setembro de 2010
Pinturas
Ainda que esteja me divertindo com os meus objetos, ainda quero expressar que também sou uma pintora, como demonstro abaixo:
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Homem Objeto
Parece que quando se começa a trabalhar com algo e voltar a sua atenção para este algo, um holofote se acende sobre isso.
Cá estou eu, brincando com os meus objetos como já comentei por aqui, quando me deparo com uma reportagem na Folha de São Paulo (24/08/10) sobre Waltercio Caldas, com o título "homem objeto".
Nesta reportagem, o artista carioca expõem que os objetos são irredutíveis: "você pode até despejar expectativas sobre eles, mas eles sempre sorrirão um pouco dessa pretensão". E diz mais: "Faço objetos que se assemelham aos lugares que eles ocupam; assim, eles têm a missão de inventar um lugar para si mesmos".
Ou seja, mais um grande artista que liga o seu momento presente à representatividade contida nos objetos.
A exposição de Waltercio Caldas está no MAM, no Rio de Janeiro, e vai até 31/10/10.
Cá estou eu, brincando com os meus objetos como já comentei por aqui, quando me deparo com uma reportagem na Folha de São Paulo (24/08/10) sobre Waltercio Caldas, com o título "homem objeto".
Nesta reportagem, o artista carioca expõem que os objetos são irredutíveis: "você pode até despejar expectativas sobre eles, mas eles sempre sorrirão um pouco dessa pretensão". E diz mais: "Faço objetos que se assemelham aos lugares que eles ocupam; assim, eles têm a missão de inventar um lugar para si mesmos".
Ou seja, mais um grande artista que liga o seu momento presente à representatividade contida nos objetos.
A exposição de Waltercio Caldas está no MAM, no Rio de Janeiro, e vai até 31/10/10.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Uma Nova Brincadeira
Meus objetos venceram. Tomaram conta de mim. Até então, eu os achava e os armazenava, parecendo uma formiguinha preocupada com o inverno, e, paralelo a tal gesto, continuava pintando telas, vendendo-as e imaginando-as penduradas sobre os sofá.
Isso passou a não mais me satisfazer.
As telas começaram a se tornar um campo restrito, por maior que fosse a dimensão delas e por mais tinta que eu depositasse nelas. Elas passaram a ser vistas por mim como algo decorativo, o que me incomodava.
Voltei, então, o meu olhar para os meus objetos guardados. Despejei-os no chão e vi um novo e amplo mundo: bicos que crianças perderam, bichos de pelúcia, bolas de isopor e de outros materiais, santos, rosários, cordas e tantos outros mais.
Quem sabe, pensei, eu possa dar outros significados para estas coisas. Tratar estes objetos com carinho, brincar com eles! E, nessa linha, seguir os passos de outros tantos grandes artistas, porque, como diz Vic Muniz, “a espinha dorsal da educação é o brincar”. Para mim, Iberê Camargo também brincava com seus carretéis; Helio Oiticica brincou com seus parangoles e com suas caixas descendo da parede e originando a arte efêmera.
Não tenho ideia de onde vou chegar com esta brincadeira, mas estou me divertindo com a infinidade de objetos disponíveis para este fim. Estou diante de uma total liberdade criativa que me permite dar uma nova história, um novo sentido aos mais diversos objetos que encontro pelo meu caminho.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Pablo Picasso
Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso, ou simplesmente Pablo Picasso (Málaga, 25 de outubro de 1881 — Mougins, 8 de abril de 1973), foi um pintor, escultor e desenhista espanhol, tendo também desenvolvido a poesia.
Foi reconhecidamente um dos mestres da arte do século XX. É considerado um dos artistas mais famosos e versáteis de todo o mundo, tendo criado milhares de trabalhos, não somente pinturas, mas também esculturas e cerâmica, usando, enfim, todos os tipos de materiais. Ele também é conhecido como sendo o co-fundador do Cubismo, junto com Georges Braque.
Nasceu em Málaga (Andaluzia) e recebeu o nome completo de Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santíssima Trinidad Ruiz Picasso, filho de María Picasso y López e José Ruiz Blasco.
Em torno do seu nascimento surgiram várias lendas, algumas das quais Picasso se esforçou a promover. Segundo uma delas, Picasso nasceu morto e a parteira dedicou a sua atenção à mãe acamada. Só o médico, Don Salvador, o salvou de uma morte por asfixia soprando-lhe fumo de um charuto na face. O fumo fez com que Picasso começasse a chorar. O seu nascimento no dia 25 de outubro de 1881, às onze e um quatro da noite, seria assim descrito por Picasso aos seus biógrafos, que a publicavam de boa vontade[1].
Roland Penrose, um dos mais conhecidos biógrafos de Picasso, procurou nas suas origens a razão da sua genialidade e da sua abertura à arte, algo natural na compreensão de um gênio. Na geração dos seus pais são vários os vestígios. O seu pai era pintor e desenhista, de bem medíocre talento. Don José, dedicava-se a pintar os pombos que pousavam nos plátanos da Plaza de la Merced, perto da sua casa[1]. Ocasionalmente, pedia ao filho para lhe acabar os quadros. A linhagem paterna possibilitou-se estudar até ao ano de 1841[1]. Da descendência materna pesquisada, Dona María contava entre os antepassados com dois pintores. As feições de Picasso são também semelhantes às da mãe[1].
Os primeiros dez anos de vida de Pablo são passados em Málaga[1]. O salário pequeno do pai como conservador de museu e professor de desenho na Escuela de San Telmo, a custo assegurava o sustento da família. Quando lhe ofereceram uma colocação com melhor remuneração no Instituto Eusébio da Guarda no norte do país, à hesitação sobrepôs-se a necessidade, e junto com a família, don José parte para a Corunha, capital de província à beira do Oceano Atlântico[1].
Os desenhos de infância de Picasso representavam cenas de touradas. Sua primeira obra, preservada, era um óleo sobre madeira, pintada aos oito anos, é chamada O Toureiro. Picasso conservou esse trabalho toda a sua vida, levando-o consigo sempre que mudava de casa. Anos mais tarde pintou outro quadro semelhante, A morte da mulher destacada e fútil. Picasso está zangado e rebelde. Este quadro é claramente uma expressão injuriosa da sua relação com a mulher.
A preocupação principal do pai com o pequeno Pablo era o seu aproveitamento escolar, mas nem por isso dispensou a oportunidade de fomentar o talento do filho. Desenhar foi desde cedo a forma mais adequada de Picasso se exprimir e, talvez por isso, secundário.[1]
Recusa claramente o ensino usual, e encarrega-se ele próprio da sua formação artística[1]. Com treze anos, e seguindo o modelo do pai, Picasso atingira já a perícia do progenitor (que também não era de grande refinamento). Ao contrário do que apontam algumas listas, Picasso era destro, como se pode ver no célebre documentário The Mystery of Picasso.
A família transferiu-se novamente, desta vez a Barcelona, na Primavera de 1895, e a prova de admissão na escola de arte La Lonja é feita com sucesso. Os trabalhos que deveria apresentar ao fim do mês, Pablo apresentava-os ao fim de poucos dias, ao cabo que o seu trabalho se destacava, inclusive, do dos finalistas. [1] Com quatorze anos, Picasso conseguia superar as exigências de uma conceituada academia de arte. Trabalhos académicos, que segundo o próprio, ao cabo de vários anos o assustavam. Os trabalhos que fazia colocavam-no na série de conceituados pintores de Barcelona, como Santiago Rusiñol e Isidro Nonell, e o seu quadro A Primeira Comunhão é exposto na célebre exposição da época na cidade. [1] Apesar de ter optado por uma temática religiosa, este não deixa de ser um acontecimento privado, do plano familiar. Apesar de realista e de satisfazer as exigências académicas, por outro lado a obra acaba por ser uma tentativa de combate ao convencionalismo.
Depois de uma estadia em Málaga, em 1897 instala-se em Madrid
Foi reconhecidamente um dos mestres da arte do século XX. É considerado um dos artistas mais famosos e versáteis de todo o mundo, tendo criado milhares de trabalhos, não somente pinturas, mas também esculturas e cerâmica, usando, enfim, todos os tipos de materiais. Ele também é conhecido como sendo o co-fundador do Cubismo, junto com Georges Braque.
Nasceu em Málaga (Andaluzia) e recebeu o nome completo de Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santíssima Trinidad Ruiz Picasso, filho de María Picasso y López e José Ruiz Blasco.
Em torno do seu nascimento surgiram várias lendas, algumas das quais Picasso se esforçou a promover. Segundo uma delas, Picasso nasceu morto e a parteira dedicou a sua atenção à mãe acamada. Só o médico, Don Salvador, o salvou de uma morte por asfixia soprando-lhe fumo de um charuto na face. O fumo fez com que Picasso começasse a chorar. O seu nascimento no dia 25 de outubro de 1881, às onze e um quatro da noite, seria assim descrito por Picasso aos seus biógrafos, que a publicavam de boa vontade[1].
Roland Penrose, um dos mais conhecidos biógrafos de Picasso, procurou nas suas origens a razão da sua genialidade e da sua abertura à arte, algo natural na compreensão de um gênio. Na geração dos seus pais são vários os vestígios. O seu pai era pintor e desenhista, de bem medíocre talento. Don José, dedicava-se a pintar os pombos que pousavam nos plátanos da Plaza de la Merced, perto da sua casa[1]. Ocasionalmente, pedia ao filho para lhe acabar os quadros. A linhagem paterna possibilitou-se estudar até ao ano de 1841[1]. Da descendência materna pesquisada, Dona María contava entre os antepassados com dois pintores. As feições de Picasso são também semelhantes às da mãe[1].
Os primeiros dez anos de vida de Pablo são passados em Málaga[1]. O salário pequeno do pai como conservador de museu e professor de desenho na Escuela de San Telmo, a custo assegurava o sustento da família. Quando lhe ofereceram uma colocação com melhor remuneração no Instituto Eusébio da Guarda no norte do país, à hesitação sobrepôs-se a necessidade, e junto com a família, don José parte para a Corunha, capital de província à beira do Oceano Atlântico[1].
Os desenhos de infância de Picasso representavam cenas de touradas. Sua primeira obra, preservada, era um óleo sobre madeira, pintada aos oito anos, é chamada O Toureiro. Picasso conservou esse trabalho toda a sua vida, levando-o consigo sempre que mudava de casa. Anos mais tarde pintou outro quadro semelhante, A morte da mulher destacada e fútil. Picasso está zangado e rebelde. Este quadro é claramente uma expressão injuriosa da sua relação com a mulher.
A preocupação principal do pai com o pequeno Pablo era o seu aproveitamento escolar, mas nem por isso dispensou a oportunidade de fomentar o talento do filho. Desenhar foi desde cedo a forma mais adequada de Picasso se exprimir e, talvez por isso, secundário.[1]
Recusa claramente o ensino usual, e encarrega-se ele próprio da sua formação artística[1]. Com treze anos, e seguindo o modelo do pai, Picasso atingira já a perícia do progenitor (que também não era de grande refinamento). Ao contrário do que apontam algumas listas, Picasso era destro, como se pode ver no célebre documentário The Mystery of Picasso.
A família transferiu-se novamente, desta vez a Barcelona, na Primavera de 1895, e a prova de admissão na escola de arte La Lonja é feita com sucesso. Os trabalhos que deveria apresentar ao fim do mês, Pablo apresentava-os ao fim de poucos dias, ao cabo que o seu trabalho se destacava, inclusive, do dos finalistas. [1] Com quatorze anos, Picasso conseguia superar as exigências de uma conceituada academia de arte. Trabalhos académicos, que segundo o próprio, ao cabo de vários anos o assustavam. Os trabalhos que fazia colocavam-no na série de conceituados pintores de Barcelona, como Santiago Rusiñol e Isidro Nonell, e o seu quadro A Primeira Comunhão é exposto na célebre exposição da época na cidade. [1] Apesar de ter optado por uma temática religiosa, este não deixa de ser um acontecimento privado, do plano familiar. Apesar de realista e de satisfazer as exigências académicas, por outro lado a obra acaba por ser uma tentativa de combate ao convencionalismo.
Depois de uma estadia em Málaga, em 1897 instala-se em Madrid
Convite para exposição
Convido os amigos para minha exposição individual. Desde já agradeço a sua presença. Sol
terça-feira, 13 de julho de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
Projeto Mil Mãos
Olá, amigos!
Já escrevi aqui sobre o projeto Mil Mãos, do qual participam inúmeros artistas. Este projeto tem um blog também, o qual divulgo abaixo.
Espero que gostem! Abraços a todos!
Solange Caldas
terça-feira, 8 de junho de 2010
Walmor Corrêa
Estive na abertura da exposição do artista Walmor Corrêa, meu amigo, no Instituto Goeth, que fica em cartaz até o dia 12 de Junho próximo.
A exposição me intrigou e, inicialmente não soube o porquê. Passados alguns dias e volta e meia pensando a respeito, vim a perceber os versos contidos nos trabalhos.
Embora o trabalho retrate "catástrofes", a vida sempre acaba por ressurgir, ainda que de uma forma nova, híbrida, transformada. A vida está presente nessa transformação, no diferente, no novo.
Os materiais utilizados reforçam o impacto causado pelo trabalho, bem como a disposição das obras.
A exposição é, portanto, excelente! Mexe com a gente e de uma forma que não é óbvia, fazendo-nos pensar. Vale a pena ir conferir.
Beijos, Sol
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Julia Wolknstein
Fotografia é uma forma interessante de arte. Hoje em dia temos excelentes artistas digitais, que mesclam as mais diversas técnicas e dão show de criatividade, fazendo trabalhos muito bem pensados e executados - haja vista Vic Muniz.
Outro bom exemplo de uma ótima artista é a Julia Wolknstein, clique no link abaixo e depois me diga a sua opinião.
http://www.julianwolkenstein.com/
Outro bom exemplo de uma ótima artista é a Julia Wolknstein, clique no link abaixo e depois me diga a sua opinião.
http://www.julianwolkenstein.com/
sexta-feira, 4 de junho de 2010
O Gesto e a Criatividade
O gesto é fundamental na pintura. Principalmente no meu trabalho, que é principalmente composto por arte abstrata. Por mais que se planeje e se anseie por um resultado específico, quando se trabalha com arte abstrata, é o gesto que comandará o ato criativo.
Em meu atelier, neste último final de semana, enquanto eu pintava peça por peça, num repetir sem fim - com gestos inicialmente poucos criativos - me deu um rompante e resolvi mudar o movimento. Ao invés de pintar peça por peça, coloquei parte das peças que pintava em um mesmo suporte e mergulhei todas na tinta preta. Depois repeti o ato, mergulhando as peças numa tinta branca.
Estes novos gestos adotados me trouxeram uma emoção completamente nova. Esqueci as horas enquanto trabalhava, apenas curtindo o momento. A sensação que eu tinha era que eu estava preparando Maçãs do Amor! E o melhor é que o resultado ficou ótimo para o que eu intenciono!
Digo intenciono, porque a princípio penso em desenvolver um projeto em que tais peças formarão um tabuleiro, como um jogo de xadrez. Mas, como eu estava dizendo, o gesto é que comanda o resultado e nem sempre eu comando o gesto. Logo, tal projeto é só uma ideia, que tomará forma própria e ao final, com certeza, surpreendera até mesmo a mim, a suposta criadora.
O gesto é o que dá forma à criatividade; então, vamos a ele!
Em meu atelier, neste último final de semana, enquanto eu pintava peça por peça, num repetir sem fim - com gestos inicialmente poucos criativos - me deu um rompante e resolvi mudar o movimento. Ao invés de pintar peça por peça, coloquei parte das peças que pintava em um mesmo suporte e mergulhei todas na tinta preta. Depois repeti o ato, mergulhando as peças numa tinta branca.
Estes novos gestos adotados me trouxeram uma emoção completamente nova. Esqueci as horas enquanto trabalhava, apenas curtindo o momento. A sensação que eu tinha era que eu estava preparando Maçãs do Amor! E o melhor é que o resultado ficou ótimo para o que eu intenciono!
Digo intenciono, porque a princípio penso em desenvolver um projeto em que tais peças formarão um tabuleiro, como um jogo de xadrez. Mas, como eu estava dizendo, o gesto é que comanda o resultado e nem sempre eu comando o gesto. Logo, tal projeto é só uma ideia, que tomará forma própria e ao final, com certeza, surpreendera até mesmo a mim, a suposta criadora.
O gesto é o que dá forma à criatividade; então, vamos a ele!
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Pensando Alto
Arte é algo que emociona. Seja pela estética, pela mensagem que ela passa, que pode ser de nojo, de revolta; pela técnica perfeita ou não.
Fui ver a exposição de Pedro Weigartner (1853-1929), um artista entre o velho e o novo mundo. O trabalho dele é de uma perfeição técnica. Vê-se nitidamente a sua habilidade no uso da espátula. Irretocável.
Podemos não fechar com essa opção do artista, mas, a meu ver, ele inegavelmente foi um grande retratista.
Eu iniciei meus estudos de arte com o uso da espátula, mas não consegui permanecer nela, fui adiante vi outras coisas e hoje desenvolvo objetos, telas abstratas entre outros. Porém, nem por isso vou dizer que ele é ruim.
Assistindo a um programa na TVCOM, de Porto Alegre, um dos apresentadores, Tatata Pimentel, resolveu por bem declarar que Pedro Weigartner é ruim. Simples assim.
Por mais que a figura deste apresentador seja notoriamente controvertida, me questiono com que base pode fazer tal declaração. Pareceu-me algo tão leviano... Para mim ele desrespeitou um grande artista. Tendo sido de péssimo gosto o seu comentário.
Fui ver a exposição de Pedro Weigartner (1853-1929), um artista entre o velho e o novo mundo. O trabalho dele é de uma perfeição técnica. Vê-se nitidamente a sua habilidade no uso da espátula. Irretocável.
Podemos não fechar com essa opção do artista, mas, a meu ver, ele inegavelmente foi um grande retratista.
Eu iniciei meus estudos de arte com o uso da espátula, mas não consegui permanecer nela, fui adiante vi outras coisas e hoje desenvolvo objetos, telas abstratas entre outros. Porém, nem por isso vou dizer que ele é ruim.
Assistindo a um programa na TVCOM, de Porto Alegre, um dos apresentadores, Tatata Pimentel, resolveu por bem declarar que Pedro Weigartner é ruim. Simples assim.
Por mais que a figura deste apresentador seja notoriamente controvertida, me questiono com que base pode fazer tal declaração. Pareceu-me algo tão leviano... Para mim ele desrespeitou um grande artista. Tendo sido de péssimo gosto o seu comentário.
terça-feira, 1 de junho de 2010
Catálogo Chico Lisboa - Artistas Associados Rio Grande do Sul
Ontem participei do lançamento do Catálogo dos Artistas Associados de todo o Rio Grande do Sul, no qual estou incluída.
O catálogo está lindo e deve ser prestigiado por todos, sendo uma vitória da Associação Chico Lisboa.
Como bem dito pelo André Venzon, presidente da Associação Chico Lisboa que abriu a festa de lançamento do catálogo, essa associação somente existe por causa da atuação dos artistas.
Em realidade, a cena artística do Rio Grande do Sul é basicamente custeada por artistas, os quais devem se manter unidos (ou de fato se unirem?) para que tal cena realmente aconteça, seja valorizada e prestigiada.
Ouço muitas reclamações sobre a falta de atividades culturais no Rio Grande do Sul, mas vejo muito pouca gente engajada ou simplesmente participando das atividades que acontecem. Na verdade, são sempre as mesmas pessoas que participam e aparecem.
O fato é que temos que valorizar a arte gaúcha e a aquisição do catálogo já é um passo.
O catálogo está lindo e deve ser prestigiado por todos, sendo uma vitória da Associação Chico Lisboa.
Como bem dito pelo André Venzon, presidente da Associação Chico Lisboa que abriu a festa de lançamento do catálogo, essa associação somente existe por causa da atuação dos artistas.
Em realidade, a cena artística do Rio Grande do Sul é basicamente custeada por artistas, os quais devem se manter unidos (ou de fato se unirem?) para que tal cena realmente aconteça, seja valorizada e prestigiada.
Ouço muitas reclamações sobre a falta de atividades culturais no Rio Grande do Sul, mas vejo muito pouca gente engajada ou simplesmente participando das atividades que acontecem. Na verdade, são sempre as mesmas pessoas que participam e aparecem.
O fato é que temos que valorizar a arte gaúcha e a aquisição do catálogo já é um passo.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Projeto Mil Mãos
Participo do projeto Mil Mãos, coordenado pela Rosana Almendares, que está num momento nômade.
Depois da bem sucedida mostra em Portugal o projeto Mil Mãos será agora apresentado em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, na Galeria Liana Brandão, no período de 01 a 21 de junho de 2010.
Vários artistas participam deste projeto, inclusive artistas de Portugal.
Vale a pena dar uma conferida!
Maiores informações podem ser obtidas no site: www.almendares.com.br/milmaos
Beijos!
Depois da bem sucedida mostra em Portugal o projeto Mil Mãos será agora apresentado em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, na Galeria Liana Brandão, no período de 01 a 21 de junho de 2010.
Vários artistas participam deste projeto, inclusive artistas de Portugal.
Vale a pena dar uma conferida!
Maiores informações podem ser obtidas no site: www.almendares.com.br/milmaos
Beijos!
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Para dar água na boca!
Amigos, sou obrigada a fazer uma propaganda, pois provo e aprovo constantemente!!!
Não sei se conhecem, mas em Porto Alegre tem empanadas tão boas ou melhores que as argentinas e a um preço ótimo!
Dêem uma conferida no vídeo abaixo para dar água na boca. Depois peçam a tele-entrega e me contem o que acharam.
Segue o link: http://www.youtube.com/watch?v=P6-bviqZ_gA
Panas & Panitas - (51) 3340-7632 - www.panasepanitas.com.br
Não sei se conhecem, mas em Porto Alegre tem empanadas tão boas ou melhores que as argentinas e a um preço ótimo!
Dêem uma conferida no vídeo abaixo para dar água na boca. Depois peçam a tele-entrega e me contem o que acharam.
Segue o link: http://www.youtube.com/watch?v=P6-bviqZ_gA
Panas & Panitas - (51) 3340-7632 - www.panasepanitas.com.br
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Interaja com as cores
As cores são fabulosas!
As cores não só tocam o nosso olhar, como as nossas sensações e, por que não, os nossos ouvidos. Sim, elas se comunicam, se expressam e fazem com que nós nos sintamos das mais diversas formas.
Veja o azul, por exemplo, cor com a qual já desenvolvi inúmeros trabalhos.
O azul pode ter em si intrínseco o significado de tristeza, melancolia, como se vê em letras de músicas de blues, como a música da Ella Fitzgerald, Dream (When You're Feeling Blue):
Dream, when you're feeling blue
Dream, that's the thing to do
Just watch the smoke rings rise in the air
You'll find your share of memories there
Ou o azul pode significar paz, tranquilidade, como na música Tudo Azul, do Lulu Santos:
Tudo azul
Todo mundo nu
No Brasil
Sol de norte a sul
Tudo bem
Tudo zen
Meu bem
Pense sobre isso e deixe as cores agirem sobre você. Ou melhor, interaja com as cores: procure aquelas que estão em sintonia com você ou podem lhe fazer bem.
Bacios!
Sol
Curriculo
CURRÍCULO
Solange Caldas, artista plástica, natural do Município de Barra do Ribeiro, Estado do Rio Grande do Sul, inicia seus estudos artísticos em 1978. Faz aula de pintura, desenho e escultura, sob a orientação de Alice Brugmann, Vera Wildner, Gustavo Nakle, Karin Lambrecht, Jailton Moreira, dentre outros.
No Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, RS, freqüenta, de 1990 a 1997, as oficinas de desenho, luz cor e movimento e eletrografia, coordenadas por Mara Caruso.
Recebe prêmio referente ao projeto “Artista ocupe seu espaço”, desenvolvido pela equipe cultural do Yazigi Novo Hamburgo.
Ingressa, em 2002, na Universidade FEEVALE, Novo Hamburgo, RS, e faz pós-graduação em artes visuais, ao final do qual elabora a monografia “Pintura Objeto”, sob a orientação de Eny Schuch, Doutora em artes.
Dentre suas exposições destacam-se:
MOSTRAS INDIVIDUAIS:
“Azul Objeto”, na Casa de Cultura Mário Quintana, Galeria Xico Stockinger, em Porto Alegre, RS, em 2005;
“Pintura Objeto”, na Galeria Arte & Fato, em Porto Alegre, RS, em 2004;
“Os Panos Contam", na Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre, RS, em 1995;
“Mundos”, na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, RS, em 1993 e na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, SC, em 1994.
COLETIVAS:
"20/20 Infinito Olhares", Galeria Bolsa de Arte, em Porto Alegre/RS, 2009;
Galeria Xico Stockinger, Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre, RS, em 2008;
Bienal B, Porto-Alegre, RS, em 2007;
Galeria Arte & Fato, Porto Alegre, RS, em 2005;
“8 dos 80”, na Galeria Xico Stockinger, Casa de Cultura Mário
Quintana, em Porto Alegre, RS, em 2004;
“Artistas selecionados do Atelier Livre, últimos dez anos”, na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, RS, em 2001;
“2ª Mostra Latino Americana Miniprint en Rosário”, no Centro Cultural Parque Espana, em Rosário, Argentina, em 1996.
PARTICIPAÇÃO COMO ARTISTA CONVIDADA
"Reconstrução", MARGS - Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, 2007.
LIVROS
Participação da exposição fotográfica coletiva que resultou no "Livro de Pedra – Artistas no Caminho", inspirada na obra da artista plástica Ena Lautert. Porto Alegre, RS, 2010.
Ilustração do livro de poemas de Cheila Stumpf, intitulado "Passadiços: História de um Poema". Porto Alegre, RS, 1998.
Solange Caldas, artista plástica, natural do Município de Barra do Ribeiro, Estado do Rio Grande do Sul, inicia seus estudos artísticos em 1978. Faz aula de pintura, desenho e escultura, sob a orientação de Alice Brugmann, Vera Wildner, Gustavo Nakle, Karin Lambrecht, Jailton Moreira, dentre outros.
No Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, RS, freqüenta, de 1990 a 1997, as oficinas de desenho, luz cor e movimento e eletrografia, coordenadas por Mara Caruso.
Recebe prêmio referente ao projeto “Artista ocupe seu espaço”, desenvolvido pela equipe cultural do Yazigi Novo Hamburgo.
Ingressa, em 2002, na Universidade FEEVALE, Novo Hamburgo, RS, e faz pós-graduação em artes visuais, ao final do qual elabora a monografia “Pintura Objeto”, sob a orientação de Eny Schuch, Doutora em artes.
Dentre suas exposições destacam-se:
MOSTRAS INDIVIDUAIS:
“Azul Objeto”, na Casa de Cultura Mário Quintana, Galeria Xico Stockinger, em Porto Alegre, RS, em 2005;
“Pintura Objeto”, na Galeria Arte & Fato, em Porto Alegre, RS, em 2004;
“Os Panos Contam", na Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre, RS, em 1995;
“Mundos”, na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, RS, em 1993 e na Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis, SC, em 1994.
COLETIVAS:
"20/20 Infinito Olhares", Galeria Bolsa de Arte, em Porto Alegre/RS, 2009;
Galeria Xico Stockinger, Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre, RS, em 2008;
Bienal B, Porto-Alegre, RS, em 2007;
Galeria Arte & Fato, Porto Alegre, RS, em 2005;
“8 dos 80”, na Galeria Xico Stockinger, Casa de Cultura Mário
Quintana, em Porto Alegre, RS, em 2004;“Artistas selecionados do Atelier Livre, últimos dez anos”, na Usina do Gasômetro, em Porto Alegre, RS, em 2001;
“2ª Mostra Latino Americana Miniprint en Rosário”, no Centro Cultural Parque Espana, em Rosário, Argentina, em 1996.
PARTICIPAÇÃO COMO ARTISTA CONVIDADA
"Reconstrução", MARGS - Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, 2007.
LIVROS
Participação da exposição fotográfica coletiva que resultou no "Livro de Pedra – Artistas no Caminho", inspirada na obra da artista plástica Ena Lautert. Porto Alegre, RS, 2010.
Ilustração do livro de poemas de Cheila Stumpf, intitulado "Passadiços: História de um Poema". Porto Alegre, RS, 1998.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
Exposição Martin Streibel no MARGS
Fui ver o trabalho do fotógrafo Martin Streibel, "Partículas", com curadoria de Nick Rands, no MARGS, e vale muito a pena!
São pequenas fotografias retratando os mais diversos temas: paisagens, carros, sombras, dentre outras que formam, ao final, uma grande tela. Segue a linha do Vic Muniz, sendo tão sensacional quanto.
Nick Rands afirma sobre o artista algo como: meu amigo Martin torna ainda mais complexa a tarefa ao produzir obras fotográficas compostas de milhares de minúsculas imagens, nunca repetindo uma imagem e sempre produzindo uma nova variação sobre o tema, multiplicando.
Temos que prestigiar este artista gaúcho!
A exposição fica em cartaz no período de 20 de maio a 04 de junho de 2010, nas Galerias Iberê Camargo e Oscar Boeira do Museu de Arte do Rio Grande do Sul - MARGS.
Beijos!
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Leitura obrigatória...
O livro "Clarice", de Benjamin Moser, que relata episódios brutais, históricos e inéditos sobre a vida de Clarice Lispector antes da sua chegada ao Brasil, em 1922.
"Um caminho do enorme império do czar, Tchechelnik, na província ucraniana ocidental da Podólia, era o típico lugar encardido onde, até a virada do século XIX para o XX, vivia a maior parte dos judeus do mundo..."
Tem que ler! bjs!
"Um caminho do enorme império do czar, Tchechelnik, na província ucraniana ocidental da Podólia, era o típico lugar encardido onde, até a virada do século XIX para o XX, vivia a maior parte dos judeus do mundo..."
Tem que ler! bjs!
Exposição
Ontem dia 18 inaugurou a exposição Outros Lugares na Feevale. Estará aberta até dia 11 de junho para visitação.
Livro de Pedra
Em junho de 2007 o Museu de Arte do Rio Grande do Sul apresentou a mostra Reconstruções, de Ena Lautert. Formada por uma instalação, desenhos e dez fotografias em preto e branco sobre obras de artistas convidados, a mostra contou ainda com um espaço para ação educativa que cativou, especialmente as crianças, até o início de agosto daquele ano. Todo o trabalho desta mostra cominou com a publicação e lançamento do Livro de Pedra ocorrido dia 04/05/2010. Contribui com uma performance sobre o Mito de Sísifo(mestre da astúcia dos truques e da malícia) realizada na escadaria da Couto Magalhães.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Café TvCom
Hoje, 20 de fevereiro de 2010, um calor em Porto Alegre para ninguém colocar defeito. Resta-me assistir à televisão local, a TVCOM, em um ambiente com ar condicionado.
O programa Café TV COM estava ótimo! Ainda bem! O Tatata Pimentel e a Claúdia Laitano estavam imperdiveis, comentando sobre Tolstoi, Proust; debatendo sobre capitalismo com Tulio Milman e Teddy Correa.
Eu, particularmente gosto muito desse programa que atualiza o telespectador colaborando para o crescimento cultural e da região.
O programa Café TV COM estava ótimo! Ainda bem! O Tatata Pimentel e a Claúdia Laitano estavam imperdiveis, comentando sobre Tolstoi, Proust; debatendo sobre capitalismo com Tulio Milman e Teddy Correa.
Eu, particularmente gosto muito desse programa que atualiza o telespectador colaborando para o crescimento cultural e da região.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Sobre o Filme Fita Branca
Assisti neste fim de semana ao filme Fita Branca, no novo espaço cultural Isntituto NT. Tanto o filme, quanto o espaço me conquistaram.
O filme trata-se de um drama de Michael Haneke, passado na Alemanha, Austria, França e Itália, mostrando a época pré-nazismo. O filme é todo passado em preto e branco e muito bom!
Vale a pena ver e conhecer o espaço NT. Programa imperdível!
Exposição online do Projeto Mil mãos de Rosana Almendares
Projeto Mil Mãos
A Rosana Almendares desenvolve o projeto Mil Mãos com a participação de vários artistas.
Atualmente, tal projeto anda por Portugal, onde acontece a atual exposição.
Acima, a minha participação no projeto Mil Mãos.
Vocês podem ver mais detalhes no site: http://almendares.com.br/milmaos/cadastrar/listar_participantes.php
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